sexta-feira, 25 de abril de 2008

Gimme a little drink...

from your Lovin' Cup?



I'm the man who walks the hillside in the sweet summer sun...
I'm the man that brings you roses when you ain't got none.
..

Eu tinha obrigação moral de fazer esse post. Sem maiores explicações, só um agradecimento.
a minha música preferida dos Stones.
aos que só ficam na obviedade: nem percam tempo.

música perdida no também (quase) perdido album de 1972, Exile On Main Street.

E eu ainda nem entrei nas baladas do meu-preferido-Keith.

Bom final de semana, babies.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

de utilidade pública, queridos amigos

Sendo o verme de livros que sou (e hoje é Dia do Livro) e sabendo que a sutileza nunca foi meu forte, eis a súplica:
eu quero o novo livro de contos da Lya Luft,
O Silêncio dos Amantes
Como o encanto está na variedade, segue pedido modesto pra futuras aquisições:
* O amor nos tempos do cólera- García Márquez
* O tempo e o vento - Erico Veríssimo (só tenho O Continente I)
* a nova biografia dos Beatles
* Pra nascer nasci- querido Neruda
* Os demônios e Crime e castigo- Dostoiévski
* Dom Quixote- Miguel de Cervantes
* Grande sertão: Veredas- Guimarães Rosa
* Alice no país do espelho- Lewis Carroll
Por fim, taurina do dia 9 de maio.
Sutilmente.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

rising up above the earth... moving into the universe



perdemos o Alemão...



Retalhos:

- Ópium pela primeira vez
- Yellow Ledbetter naturalmente coloca num mundo só meu
- uma música não dedicada pra não se queimar com outra guria, com satisfações posteriores... coisa feia.
- água
- ver as torres caindo... uma a uma...
- (it takes strength to be gentle and kind)... but it's so easy to laugh :)
- conversa sincera com um amigo que amo... mas que ele não vai lembrar. De novo.
- a noite que nunca acabou e levei até transformar em dia... com tudo bem do jeito que tinha que ser. Por merecimento.




Uma massagem nos pés com o sol batendo na janela do bar. Ele tem razão... nem todo mundo entende esse negócio de conto de fadas.

a morning glory... :)
e eu só posso agradecer...

sábado, 19 de abril de 2008

... qualquer semelhança com fatos



"Se o que é errado ficou certo, as coisas são como elas são."

mas como a gente tenta...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Se é assim... quero sim

- Tem show do Zeca Baleiro amanhã...
- Sim. Boooora?
Eu gosto de gente que não complica. Assim, 10 segundos de ligação na quarta a tarde.
As melhores companhias e um olhar torto do Jacu... "as vezes me preservo, noutras suicido".
Tem coisas que eu nunca vou conseguir te agradecer...

Minha velha alma
Cria alma nova
Quer voar pela boca
Quer sair por aí...

Um arrepio na nuca em "Bandeira" e em "Lenha".
... mas como faltou "Nalgum Lugar".

e um Ps: perdemos o Pes entre a UCS e o Curinga.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Go to sleep... everything is all right...

Uma volta ao que é simples é sempre válida... Mas isso só acontece quando a gente já complicou tanto a vida que descomplicar é a única saída viável pra voltar a gerenciar o que precisa de um mínimo de organização.

O meu "simples" precisa de um mínimo de organização... ou eu esqueço dele. É colocar tua tranquilidade em coisas do cotidiano e que são oferecidas e não trocadas... e que só dependem de nós mesmos.


Lembrei de noites bem dormidas. Aquelas da infãncia. De beijos no rosto e um "dorme com os anjos", sem preocupação alguma. Ou tardes de chuva na casa da vó, em que ela ajeitava o cobertor mais junto de tí durante teu sono. As noites que eu ainda tenho, não importa o que aconteça, o que eu tenha ou o que falte.


Estou há 3 dias cantando a mesma música.
Lembrei de uma coisa ou outra pra falar aqui em um dia sem tumultos e em uma noite tranquila, de pijama sem graça, o cabelo preso de qualquer jeito em um nó e indo pra cama ler uma revista. Com meia de dedinhos.
E mesmo assim não queria estar em nenhum outro lugar agora... "por tudo isso", não queria estar em nenhum outro lugar agora.


Boa noite :)


A candy-colored clown they call The Sandman
Tiptoes to my room every night
Just to sprinkle stardust and to whisper
"Go to sleep... Everything is all right"

I close my eyes then I drift away
Into the magic night...
I softly say a silent prayer like dreamers do...


(In Dreams, Roy Orbison)

love is a losing game



Randomicamente escolhida pelo iPod.
Yes, indeed.

Pra quem diz que eu só escuto velharia, "Love is a losing game", Amy Winehouse.

Manô, intimada de melhor amiga é mais séria, mas a única certeza que tu pode ter nesse blog é que terça é dia de Tesourinho :)

sábado, 12 de abril de 2008

Inventário de maldades

o que me separa da mediocridade do mundo: Superman (Five for Fighting)
Minha Vida bem disse um dia que
viver longe dos seres humanos é o sonho de qualquer pessoa digna.
(ainda) Abrindo feridas. Mas o momento não poderia ser pior.
"Preserva a tua sanidade...", falada ontem de cantinho, no meio da tarde, em vão.

Já não sei mais o que é justo e o que deixou de ser. Eu não questiono a possibilidade de uma pessoa fazer algo, isso sempre existe. Eu questiono se ela tem direito.
As pessoas não são justas.
Por hora.... nenhum, nenhuma. E só ofereço a minha própria confusão.
Não tenho mais estrutura pra isso. Prá nada disso.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Lua Adversa

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.


Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.


E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
(Cecília Meirelles)

Lindaaa Cecília que me acompanha há anos... Poema sempre presente e que vez que outra vem à tona. Entre ele e Canteiros, não sei qual gosto mais... acho que depende do que tem aqui dentro.
Essa semana me falaram em sincronia... e como tudo muda o tempo todo. Hoje ouvi Hello, Goodbye dos Beatles.... e tem ainda a sempre certa Alice que fala que é muito confuso ter muitos tamanhos num mesmo dia... Todas as variações sobre o mesmo tema.
... Lembrei do menino com cheiro de bala. Da nossa total falta de sincronia em tudo. Ou quase tudo.... No mais, somos só as estátuas vivas do Desencontro.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Tesourinho da semana

"Lola", do Kinks... em 1970



Barulhinhos perdidos no tempo... e que embalaram infinitas bebedeiras na casa do Bidu... entre outras coisas.

Também porque eu fico cantando Lo-lo-lo-lo Lola cada vez que escuto...

E porque o Dé Viegas me deve MUITO essa música! Humpf.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Melhor ... mas a que preço?

O verbo do momento bem que podia ser "questionar".
E agora?
Existe algo que vai além de uma mentira bem contada, uma ilusão bem talhada? Tem alguém que não seja uma verdade inventada?
O chão, vez que outra, é pra todos.
Talvez quase tão definitivo como quando afirmam que é impossível fazer mal só aos outros.
E daí o que sobra?
Fases de silêncio e recolhimento que passam despercebidas pra maioria das pessoas que correm correm correm ao redor de suas próprias ilusões e problemas. Elas é que estão certas. Quem não se importa com o que não tem importância tem tudo.
O que sobra? Sobra nada ou muito pouco. Sobra o que tu é e no que tu é verdadeiro. Sobra tudo. A segurança da tua própria casca, do teu mundo... que por vezes traz paz... em que outras te tira a paz. Como na preservação que as vezes é recebida com estranheza.

A generalização é um erro e eu quase sinto falta da época em que acreditava em tudo e escutava todo mundo. A época em que todo mundo era bom. Essa época só existiu pra mim e ofereço outro brinde a ingenuidade perdida. Por vezes sinto falta... seria injusto não dizer que era mais fácil.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

"Tudo passa"

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas...Que já tem a forma do nosso corpo...E esqueçer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares...É o tempo da travessia...E se não ousarmos fazê-la...Teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos."
(Fernando Pessoa)


É como um inferno que deve ser vivido, as lágrimas que devem ser choradas e as dores que devem ser sentidas. Como caminhos que devem ser trilhados, mesmo que errados. Como uma solidão sem fim que vai além de ser só... ou a certeza em tempo hábil de que ninguém é tão solitário assim. Como cheiros que persistem e pessoas que vão embora. Pessoas sempre vão embora... mas algumas voltam. A fraqueza dos sentimentos e a coleção dos 'nãos'. Como a sensação da água quente que cai num rosto e lava as dores da alma em um banheiro escuro. É como fotos que são só imagens em um mural. Como momentos que não voltam e sorrisos em estranhos tão conhecidos. Só momentos. Como apagar a vela com formato de coração... e sentir paz por segundos. Como a esperança em aberto e o peito cheio de cores. Como aquela dor que nem dói tanto assim, que foi criada maior. É como a competição inútil do idealizado e o real. Como a dúvida no 'se' verdadeiro e no que perdura. Ou no que quer dizer pra sempre... e que passa.


"Tudo perdia a eternidade e a certeza.
Num lufo, num átimo, da gente as mais belas coisas se roubavam."

(maravilhoso João Guimarães Rosa, Primeiras Estórias)

(just like children sleeping)

... we could dream this night away

Tesourinho compartilhado do dia...

"Harvest Moon", Neil Young... descoberto em uma madrugada qualquer



me arrepia há anos...

When we were strangers I watched you from afar
When we were lovers I loved you with all my heart

quarta-feira, 2 de abril de 2008

... sobre o ato de cuspir pra cima

Sério!
Hoje mesmo eu estava falando animadamente pros meus alunos de como sempre durmo como uma criança.
Agora tô aqui amargando uma insônia sem fim.
Penso se tem alguma opção viável no meu celular... alguém que eu possa ligar a essa hora só por puro tédio e que não me xingue por 45 minutos.
*suspiro*

terça-feira, 1 de abril de 2008

No bolso da calça jeans...um guardanapo de bar

"There will come the day when everything is going to be just fine fine fine"
a letra é minha. 01:08am de algum dia que não lembro qual foi.
Mas fazia meses que eu não usava essa calça...

A solidariedade do aborrecimento humano

Não é que eu não goste de segundas, a maioria das vezes elas só não importam. Mas ontem acordei azeda.
As 7:30 da madrugada meu iPod (que sabe tudo), ja escolheu como primeira música do dia justamente Die Die My Darling.
Troquei.
O dia não ia ser perdido... mas quem me conhece azeda sabe como (não) funciona.

A primeira sombra de um sorriso veio no caminho pra UCS.
(mantra: a falta de memória é um atalho para a felicidade)
Randomicamente falando, acertamos a música.
Tive a mesmíssima aula pela 4ª vez e isso me deu tempo pra pensar e escrever.
Não ví ninguém na minha frente a maior parte do dia, mas tropeçava nas pessoas.
Biblioteca pra ocupar a mente com coisas que fariam alguma diferença.
Sorri (mesmo) pra moça da biblioteca.
Lí alguns capítulos no sol.
Consegui rir (meeeesmo) quando me falaram que eu fico bonita braba... xingando, melhor ainda.
Ganhei um pirulito e adocei. 4 pirulitos...
Falei com a Gázi Pequena na saída da aula e a alegria sem motivos dela tirou um peso que tinha sobrado, mesmo sem ela saber. Obrigada, Gázi-com-z. :)
Reclamei quase nada... bem pouquinho... e só sobre o chá do intervalo.
Acabei o dia com saldo zero de crueldades. \o/
Na verdade é o que queria que fizessem comigo... Se recolham quando necessário. Saibam quando é necessário, por favor. Entendam o conceito de frases vazias e o de frases que vão ficar. Se estiver falando por falar, escolhe o silêncio, quase sempre é melhor. Foi meu modus operandi ontem.
E tem ainda o que se chama de solidariedade do aborrecimento humano.
Pensa em 3 bolas. A primeira rola e atropela a segunda... que pela força do impulso, é colocada em movimento também... essa, então, vai acertar uma terceira bola.... que eu pergunto: o que ela tinha a ver com a primeira??
Finalizei mansinha, mansinha... A bola parou aqui. :)
Boa terça-feira pra todo mundo... porque aqui tá tudo no lugar mais uma vez.