quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"cada qual com o seu Carnaval"




Uma vez eu abominava Carnaval. Hoje cresci um pouquinho e já não me incomoda. Cheguei a pular carnaval uma vez só, com 16 anos e por 5 noites. Era a mesma época que eu me prestava a ir pro Planeta Atlântida como se aquele lugar que fede a xixi de algum bicho bizarro fosse o lugar mais legal do mundo pra estar. São ritos de passagem. Os destinados à adolescencia são por vezes divertidos... mas alguns fazem pouco sentido depois de alguns anos.


Mas tem aqueles que amam Carnaval a vida inteira... coisas que vão além da minha compreensão e adotei a postura 'let it be'. Hoje eu já não assisto TV e as transmissões intermináveis de 24hs em todos os canais não me incomodam mais. Então viagens são opções viáveis se for pra sumir no meio do mato já que todo o efeito 'seremos felizes pra sempre pulando ao som de axé' é potencializado na mesma proporção que o cheiro de mar se aproxima. Me jogaria feliz numa roda de samba, mas me encho de bolinha se tiver que me submeter a pagode e aquela sensação de sabonete molhado daquela gente suada passando por mim. Sem falar que qualquer caminhada até o mercado vira um inferno ao compartilhar do mesmo espaço com aquela gente do porta-malas aberto e todo seu bom gosto musical.


A minha alternativa viável foi de escolha fácil depois de dar uma passada rápida na frente de alguns bares. Nos divertimos muito no sábado num lugar que gostamos de ir e com músicas que gostamos de ouvir no que deve ter sido intitulado, novamente, de Carnarock ou algo que o valha. Fomos, foi divertido, pulamos com anões felizes ao som de Uni duni tê até nos dar conta que somos altos e desengonçados demais pra isso e, invariavelmente, chegou um momento que a briga por um pouco de ar deixou de fazer sentido e idéias melhores surgiram fácil fácil.


Um pouco (ou muita) calma no feriadão foi mais do que providencial já que a minha loucura de aulas e a loucura de shows dele começa toda semana que vem. Um quase ânimo pra sair de novo na terça, mas nos perdemos na peregrinação por um xis numa cidade em que só a área gastronômica pareceu parar nos últimos dias. Lógico. Gringo além de só trabalhar, não come.


Mas eu bem que posso discutir felicidade com vocês.


Feliz ano novo pra vocês, crianças... parece que agora o negócio começa mesmo \o/

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Deu problema na Kombi





A ausência de agústia e sofrimento nesse coraçãozinho acabou com a minha criatividade.
0_o
... ou com a minha capacidade de fazer drama por pouca merda.





Logo, sigo pelo simples:



Parabéns pro Gu pela formatura.
O menino é um dos meus referenciais de homens que prestam (e olha que eu conto dois, apenas)... e ele que desmonta ME agradecendo por estar lá. A presença dele faz tão bem que eu escuto Balão Mágico e lembro dele há anos.


Aproveitei a festa como deu, já que eu estava só pelo meu domingo de manhã. Algumas boas surpresas, um monte de mais do mesmo e os habituais pavões. A super mini (D)iva junkie ocupou muito bem o lugar da razão do meu afeto que estava tocando na puta que pariu em Santa Catarina. Cheers. No mais, meu nariz franze quando eu bebo cerveja. A cara de nojinho é inevitável.


*Dica da série 'impressiona, mas não vale a pena": Peep-toe dourado salto agulha .


... até quem tem mais idade mas tem felicidade no seu coração

.Superfantasticamente.


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Saudade


Porque dois dias podem parecer uma vida inteira...



E eu nem tô fazendo fiasco. humpf




Num turbilhão de trocentas mensagens, ligações... e uma camiseta com cheiro bom.

por uma quinta-feira de verão



ouvindo: A small victory (Faith no More)


Da série "coisas-muito-boas-que-só-acontecem-quando-o-Fher-tá-no-Brasil": ouvir Valerie no Mississippi. Lembrei da Cíntia (porque é a outra pessoa que conheço que sabe a letra), mas naquelas horas ela deveria estar Bob Shuteando em Porto Alegre. Cantei sozinha no meu mundinho feliz enquanto dava safanões e ponta-pés num gordo bêbado sem noção que ficava me dando beijos no ombro e o Caldo assumia uma expressão assassina no palco.


Lembrei do Jon e da Laine também... porque é o tipo de noite que eles adorariam, mas o Jon tava acabado demais pós uma semana de trabalho no inferno de São Leopoldo (ô tempo de Unisinos que eu não sinto falta!).




De brinde às companhias agradáveis da noite, ganhei a pequena Cris... que anda se perdendo aqui por Caxias ultimamente. Há anos minha aquisição preciosa de época que não gosto de lembrar e que ela vive de novo e de novo... Ela reclama da fase de escolhas erradas e do coração agoniado o tempo inteiro... "Mas passa", eu respondo... e como passa :)