domingo, 30 de março de 2008

Por mil palavras



... que não diziam nada

:)

* Brutalmente editado

sábado, 29 de março de 2008

Nada acontece enquanto o dano da auto-estima não for reparado

"Ela me olha com ternura, e diz a frase que mais me apavora nessa profissão, a frase que me mostra que talvez eu tenha demorado demais, uma frase que me persegue como uma maldição. "Você não existe!". Sempre que uma mulher me diz que não existo, tenho problemas. É uma forma comum delas expressarem a felicidade de encontrar alguém que é bom demais para ser verdade. Odeio a frase. Me soa como a descoberta do príncipe encantado, e eles não existem. Só uma mulher apaixonada é capaz de cogitar sua existência e, pior, achar que ele está na sua frente. Ela olha minha boca. Eu digo que devemos ir, estamos atrasados. Ela rí, com a boca, com os olhos, com os cabelos."
Texto lindo do Paulo... e me deixou pensando pensando... em o que um desapaixonador não faria na minha vida. Ou então analisando a real necessidade dele...
E como disse, tendo certeza que jamais teria competência pra ser uma desapaixonadora, simplesmente por me entregar demais. Maldita (?) intensidade.
Uma crônica que deve ser lida na íntegra: O Desapaixonador
http://myplurality.blogspot.com/search/label/cr%C3%B4nicas

Rá!

"Lembrei de ti também quando tava no motel ontem"

hehe
claro que sim... Viu, Cíntia??

Mudando de assunto, muito bom o café e a conversa ontem.
Repito, poucas vezes te ví tão bem... e é muito bom ver isso ;)

sexta-feira, 28 de março de 2008

sobre corpos e almas

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma
a alma é o que estraga o amor
só em Deus ela pode encontrar satisfação
não noutra alma.
só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo
porque os corpos se entendem, mas as almas não.
(Manuel Bandeira)


E tem gente que ainda duvida que eu veja melhor de olhos fechados...

:)

quarta-feira, 26 de março de 2008

.prazeres roubados e vividos.

o que me separa da mediocridade do mundo: Bem que se quis (Marisa Monte)

Levei um esporro por não estar escrevendo tanto. Ok. Então aproveito pra escrever já que está tudo uma calmaria estranha ultimamente e to leve, cheia de sorrisos aqui e lá... por tudo e por nada. Que assim seja... sorrir por tudo e por nada, pela segurança de não procurar apoio no que não é firme. Mas tendo pertinho o que importa.
Por falar nisso, esse negócio de amar pessoas me quebra... ouvir um 'eu te amo' não é pra todo mundo e dois ou três aqui devem ter ouvido e fazem por merecer. Mas como falar é fácil, vez que outra eu me coloco em movimento pra fazer sentir também porque é aí que importa.
Claro, por tudo isso, fui parar até na Yes por causa da minha Vida... Amor, as coisas não foram tão sofríveis assim. As pessoas não eram tão feias e a música também não era tão ruim. E eu desci até o chão sem perder o ritmo... veja bem!
Em tempo achei o rumo do boteco, acabei bem a noite e amanheci melhor ainda (com franga baranga ou não...).
Foi um feriado de calmaria... e de ter calma e saber onde estou pisando. Todas as noites eu disse que ia ficar em casa dormindo.... fui trabalhar virada e só dormi no domingo. Mas como diz o menino Oliveira na finaleira sábado, não pode ser diferente... a gente sempre vai fazer isso por essas pessoas aqui. São os momentos incondicionais.
Que continue assim... sorrisos sinceros, riso solto e conversa fácil. Tardes tranquilas, noites mansas, o cheiro que eu amo, os meus essencias com suas horas e horas de conversa nos olhos ou no telefone. Tive todos nesses últimos dias e só me fazem bem. Com uma observação: pias de cozinha são lugares perigosos...


Mas tudo bem, chega de falar bem e das coisas boas que estão acontecendo ou ainda da paz e dos momentos justificados... Não é isso que as pessoas querem saber... (!)

Dito isso, passo às pérolas aos porcos... que se espera sejam de alívio imediato...


Aos com memória de peixe:
Eu não poderia me importar menos.

Da série "Coisinhas que se aprende todo dia":
O que é oscilante deve ser derrubado.
Ok.
Mas se já está no chão?
Pula por cima... e não afunda o pé no que é sujo.


E como é chato conversar com gente burra. Não pode nem ofender porque eles não entendem.


enjoy! :D

segunda-feira, 17 de março de 2008

No ínterim do salto agulha aos pés na areia

O casamento de um quase irmão tinha que me derrubar mais que os outros. Casamentos sempre me derrubam. Por ser um quase irmão (e esse quase já nem importa na prática), estava no altar junto com o Jon, como padrinhos do noivo... o que significou o mundo pra mim.

Entre o choro do Dinho vendo ela entrar na igreja ou a noiva que não conseguia sorrir pra não chorar, dois detalhes me quebraram: o primeiro foi a volta que ele deu quando chegou no altar, o suspiro nervoso e a olhada pros pés no lugar certo, esperando ela. O outro, claro, tem que ser os olhos da Mo olhando pra ele como uma criança.

Casamento lindo, igreja pequeninha no meio do mato, o sino batendo pra noiva, carreata pra festa... Noite divertida em que toca Cindy Lauper mas em que eu danço funk... entre um Beatles e outro. Certeza que nunca mais mando fotos de festa pra ninguém depois de ver registros de porres homéricos que fizemos juntos na solteirice daqueles dois expostos no telão... Entre isso, a bebida liberada e um traveco correndo alucinado entre os convidados, salvaram-se todos... :)

ele casa e continua tudo igual...

Subo a serra, chego num Revival cheio em que me chamam de debutante, Miss-Cinderela-ainda-com-sapatos (é ela que perde os sapatos?), me dizem que enfim eu pareço uma menina (????) e um bêbado (ou não) tocando violão na frente do bar me promete músicas. Quase todas as minhas pessoas estavam lá no buteco lotado e fizeram meu final de noite perfeito. Só uma coisa: a idéia daquele sofá de cantinho foi tudo...


No domingo a noite voei alto naquele balanço até cansar. A infância batendo no rosto e nos cabelos. Há quantos anos eu não me embalava até as pernas doerem? Contando estrela por estrela até ficar tonta. O que é belo está nos detalhes, nas conversas em silêncio, na noite mansa e "laranja" e na ponta dos pés descalços... Com uma certeza: tem coisas que só tu me levaria pra fazer.


quinta-feira, 13 de março de 2008

... a um tempo manhoso e teimoso


Por hora eu só quero que a semana acabe... e depois falamos de todo o resto que vem me sacudindo. Ou não.

Alguém me rouba pra atividades ilícitas, imorais ou proibidas? \0/

Pra aqueles de não muita coragem (ou muito controle): Alguém me rouba pra um café? Pra jogar pedrinhas no lago?? Pra deitar embaixo de uma árvore no parque?
Três meses praticamente inerte e voltei à vida de verdade...
Tentando organizar a minha cabeça e as minhas vontades, brigando com umas saudade(zinhas?) doídas de quem viu poucos de vocês essa semana... e já cansou da vida de adulto de novo. E olha que não faz nem uma semana.
Amanhã é sexta... continua sendo meu dia cheio de 'nada pra fazer'. Enfim!!!
as bitter and sweet as I can be...

sábado, 8 de março de 2008

Confiar-te-ei um segredo:

as tulipas murchas nunca
reflorescem


Mais um livro pra gaveta...

quarta-feira, 5 de março de 2008

É sempre mais feliz quem mais amou

Porto Alegre, Teatro do Sesi. Show do Julio Iglesias.

Nunca ví tanta velhinha reunida... quase todas prontas pra qualquer coisa que envolva camarim e músicos, como se tivessem 18 anos de novo. Sério, se minha vó fizesse aquilo....

Sim, eu sei o que vocês estão pensando.
Mas eu ouvi minha mãe lamentar não ter ido no show por 10 anos. Ver ela chorando esse show inteiro foi legal. Fiz por ela... e fiquei feliz com os resultados.
É assim que se brinca... e chega de colecionar 'nãos'.
Ninguém mais esquece de viver.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Cultivando o desapego?

Em uma noite de conversas, lasanha, risadas e choro com minhas moças de "linguajar chulo" entendi muita coisa.. e agradeço essa proximidade de novo. Faz falta ter um monte de meninas falando besteira e falando demais... os olhinhos de quem entende tudo também, aqueles mesmos que enchem de lágrimas (olha pra cima e não pisca.. porque escorre). É só um pouquinho pra agradecer.. e dizer que esse negócio de cultivar o desapego não é comigo, eu não funciono bem sozinha. Ninguém funciona, na verdade.
Sim, sempre escrava da ternura.
As que não puderam ir, fizeram falta.... como sempre fazem :)
Pobre da Vida que teve uma hora de sono antes de ir trabalhar...

A Su tem as melhores propostas. Então no sábado a gente despenca serra abaixo com o carro cheio pra ver o show dos meninos no Abbey. Novo Hamburgo é uma cidade de gente estranha... e tenho certeza que eles dizem o mesmo de nós. São as minhas considerações.
A mulheres são sem noção... e os homens tem comportamento kamikaze (não encosta, droga... e não me segura. Sou imã pra freak agora???).
Showzinho bom bom bom, lugar muito cheio, salto muito alto... Pois é...
It's hard to get up when you're spinning round and round
Deitada na chão do camarim, vendo faixas pretas e asteriscos de prata que caiam em mim. As pessoas ficam mais magras vistas daqui.... água, sal... conversas e ar (aaaaaaar faz uma diferença) e ta tudo bem de novo. Volta pros freaks. Sério, eu tenho que aprender a ser grossa. São meus comentários sobre o assunto.
O negócio fica interessante quando eu enfim tenho espaço pra girar no meu próprio eixo e jogo os sapatos num canto.
Nenhum bando de descontrolados em ácido faria melhor que nós sóbrios (???) na viagem de volta. Fotos na Boate Azul e naquele morango bizarro que fica no meio do caminho.


Falando nisso, os homens dos moranguinhos também são um tanto atípicos, tanto que um invadiu o carro enquanto o homem responsável pela segurança do veículo fazia xixi ("mas como miiiiiiiiija"... entendo teu desabafo, Vida). Segue ouvindo Cindy Lauper ou com o Tchuky gritando a letra de Without You, do HARRY WILSON, mais alto que qualquer menina no carro.Tu me enche de orgulho, guri! Eu veria o sol nascer na estrada com vocês todos os dias...




De volta a província já com dia claro, dentro de um vestido e descalça numa calçada gelada. Era só uma parada antes de chegar em casa. Tu tem razão, ironia é realmente uma palavra simples demais pra explicar. Eu entendi na hora. Uma mensagem. Um sono inquieto e exausto. (Mais) uma conversa que, não sei, vem como uma forma de alívio.

Ninguém acreditou muito em mim. Já faz quase um mês e eu sigo no que decidi, com a cabeça erguida... pra quase todo mundo. Tem uma pessoa pra quem eu baixo a cabeça... que também acha melhor não me olhar nos olhos.
E os conceitos da minha coragem e minha covardia se misturam de novo.


Falam do silêncio... e eu falo do tempo.

sábado, 1 de março de 2008

... embora eu tenha me fechado como dedos.

o que me separa da mediocridade do mundo: Solidão que nada (Cazuza)

Tentando ainda assimilar tudo que foi dito numa conversa em cima da minha cama ontem a noite. Mais que isto, tentando interpretar tudo que foi dito... e negando várias coisas por pura defesa... que seja, porque ainda é melhor assim.
Vamos pro lugar de sempre porque a noite é calma e vai estar vazio. Pequeno parênteses para utilidade prática de quem lê esse blog:
(O acústico do Ton Pepsy - o boneco de posto- continua uma delícia. Já o show da Ton e os Kharas eu não recomendo)
O celular não pára de tocar um minuto (adoro os meus meninos.... certo que eu tenho os melhores amigos), escuta aqui, liga lá... uma mensagem com as palavras certas que me ganha. Sai do Revival, passa no Curinga e vai pro Vagão. Banda ruim demais, mas tava divertido... Quem me dá atenção sempre vai ter minha atenção inquestionável (é o princípio do Seis por Meia Dúzia) e não consigo pensar em exemplo melhor que os meninos me divertindo a noite toda e sendo a ótima companhia de sempre... mas a minha obviedade as vezes me trai. Sem nenhuma palavra ou gesto, fiquei óbvia pra um olhar mais atento, de alguém que me via pela segunda vez na vida. 5 minutos e acerta tudo. Os meus olhos foram o argumento. Eu realmente construí a muralha e é assim que eu me defendo... porque todo mundo dá com a cara nela e ninguém passa aqui. Intocável é um pouco demais porque não é de todo verdade, só grande parte. É uma postura covarde, eu sei... mas é necessária. Então fica uma frase do Di martelando forte na minha cabeça, da conversa até agora... por saber que ele ta certo.
Esta angústia ta me apertando forte e deixando pequena demais. Vontade de chorar ou sumir. Quem sabe chorar E sumir? Que sirva como alguma forma de alento pra talvez, com sorte, não sentir nada nada e nada.