sábado, 29 de março de 2008

Nada acontece enquanto o dano da auto-estima não for reparado

"Ela me olha com ternura, e diz a frase que mais me apavora nessa profissão, a frase que me mostra que talvez eu tenha demorado demais, uma frase que me persegue como uma maldição. "Você não existe!". Sempre que uma mulher me diz que não existo, tenho problemas. É uma forma comum delas expressarem a felicidade de encontrar alguém que é bom demais para ser verdade. Odeio a frase. Me soa como a descoberta do príncipe encantado, e eles não existem. Só uma mulher apaixonada é capaz de cogitar sua existência e, pior, achar que ele está na sua frente. Ela olha minha boca. Eu digo que devemos ir, estamos atrasados. Ela rí, com a boca, com os olhos, com os cabelos."
Texto lindo do Paulo... e me deixou pensando pensando... em o que um desapaixonador não faria na minha vida. Ou então analisando a real necessidade dele...
E como disse, tendo certeza que jamais teria competência pra ser uma desapaixonadora, simplesmente por me entregar demais. Maldita (?) intensidade.
Uma crônica que deve ser lida na íntegra: O Desapaixonador
http://myplurality.blogspot.com/search/label/cr%C3%B4nicas

Um comentário:

Paulo disse...

Que interessante ler um pedaço da crônica assim, solto, fora do contexto geral.
Me senti honrado com esse post. Obrigado mesmo!

É, por vezes é a intensidade que me atrapalha. Ou talvez ajude, e eu não saiba entender ainda. Enfim.

Beijão!