E eles corriam procurando abrigo. Procuravam qualquer coisa pra se cobrir enquanto eu olhava pra cima pra sentir os pingos. E corriam mais dizendo que o mundo estava caíndo.
Só se na cabeça deles... porque pra mim estava tudo certo.Chuva que caiu certinho no corpo, que escorria pelo rosto e pingava da ponta dos dedos.
Desde pequena eu enlouqueço minha mãe com a minha falta de pressa na chuva e acho graça em observar as pessoas.
Uma pequena gentileza: queria saber o que uma velhinha pensou ao me oferecer carona no guarda-chuva dela já aqui perto de casa, em meio a chuva torrencial... Toda a minha roupa já estava grudada no corpo há uma meia hora, meu cabelo pingando e o All Star vertendo água. Mas não consegui negar... pela boa vontade gratuita :)
2 comentários:
Isso me fez lembrar um vendaval que se instalava em Garibaldi enquanto eu voltava do piano (nos anos 90). Tinha uma velhinha sendo levada pelo vento, acho que o que segurava ela no chão eram as sacolas de supermercado tri pesadas que ela segurava. Então, eu, boa alma, fui oferecer ajuda e escutei um monte de desaforo...
a minha velhinha era TÃO mais legal...
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