quarta-feira, 7 de novembro de 2007

De todos os rótulos o que mais me encanta é o de 'anormal'

o que me separa da medíocridade do mundo: Sempre Brilhará (Celso Blues Boy)
20hs, com um copo de chá na mão, depois de ser chamada de bizarra e ser o centro do freak show dos pobres normais (pra variar) por comentar que queria muito um lança chamas e um ônibus com buzina marítima, suspiro depois das risadas e falo pra encerrar o assunto:
- Pra onde esse mundo vai...?
- Pra onde tu quiser...
Pausa. Got my attention, boy. Ele não tinha dito nada ainda... Me pega de surpresa.
- Hã?
- É o teu mundo... ele vai pra onde tu quiser.
- É uma bela maneira de me manter seguindo vontades.
- Claro que sim.... a melhor maneira
- Sou fiel... sabendo que pago por cada uma delas.
- A gente só colhe o que semeia...

Eu teria ficado alí o resto da noite, no sorriso cúmplice. Mas o chá acabou... e o intervalo também.
Deve ser chato ver o mundo de uma forma simples. Bom mesmo é não pensar sozinha que ele vai pra onde eu bem entender.
No mais, dia manso... caminhada no sol do meio dia, fones, leveza, uma primeira vez. Tranquila e me passa paz. Olhos neutros e cheios de compreensão. It's a win-win situation... enfim. Fala da minha coragem e da força ingênua sem fim. (??) Do meu jeito... Dor de cabeça que já dura 4 dias e não me abala. Neurologista me mandar dormir. D-o-r-m-i-r! Eu só durmo se sobra tempo. Celular tocando. Vontade de correr na rua, olhando pra cima e cantando. O 69 é da torcida. 43 é da Laine. Pão de queijo quentinho. E dormí assistindo o filme.
Mas o que importa mesmo é que é meu.

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