quarta-feira, 3 de setembro de 2008

... coisas (nem tão) soltas


Foi com um suspiro de alívio que amanheci na segunda-feira e me dei conta que já era setembro. Não que agosto tenha sido ruim... e também não passei agosto esperando setembro, como diz a música. Só acho que esse agosto foi o mês mais longo da história. Relendo páginas e mais páginas da agenda-diário que fica ao lado da cama, tenho a impressão que aquelas coisas aconteceram há tanto tempo atrás que acabaram por se perder. É como se eu tivesse vivido uma vida inteira em 30 dias.



Há uns dias atrás estava em aula com uma turma de conversação sobre o odioso inglês britânico (lembrei do Steve) e analisando algumas entrevistas do The Guardian. Uma das perguntas aos alunos era justamente qual era a palavra preferida deles. No meio de coisas como dinheiro, saudade, sonhos, amor, beijos e liberdade, um deles me olha e pergunta, afinal, qual era a minha palavra. Não acostumada a ter perguntas feitas a alunos revertidas pra mim e sem nunca ter pensado sobre isso, respondí de pronto:
- No.
Se indignaram com a grosseria e perguntaram o que era tão grave pra eu me negar a falar.

- Minha palavra preferida é "não".

Não que tenha ajudado eles em alguma coisa... Mas os meus motivos me bastam. Eu levei muito tempo pra aprender a dizer "não"... e tenho que dar razão aquele menino que me roubava a tranquilidade, mas que tanto me ajudou a crescer:


É libertador.

Algumas situações têm se colocado como testes. Em casa, no trabalho, em todo o resto. Recuperei a serenidade em muitas coisas, mas ainda perco as estribeiras com o que me tira do sério. Ainda tenho muito o que melhorar nisso... o ponto de equilibrio entre a calma e a tolerância com o que não deve ser tolerado.



E tenho aqueles poucos que não desistem de mim. Os que fazem meu telefone tocar sempre. Os que, mesmo sabendo que eu não vou ir, continuam me ligando e dizendo que me querem por perto. Fazendo campanhas em que me ligavam religiosamente a cada 15 minutos numa noite de sexta até me convencer a ir jantar. Tem momentos que me sinto muito grata por eles me vencerem pelo cansaço... com um sorriso. E não pedem nada em troca.




Ontem me permiti sair pra comer um xis, ventilar a alma como fazia em junho do ano passado naquelas noites geladas de saída de festas, constatar que perdí a prática em usar brincos e capacete, passar no Zaraba vazio pra um suco num lugar tranquilo pra conversar... e sentar na calçada do Berlin por meia hora numa noite de verão.

Talvez as coisas não estejam tão corridas quanto eu gosto de dizer que estão. Ter uma Monografia pra fazer, pilhas de livros pra ler e 10 turmas acabam por preencher meu tempo. Ou não.

4 comentários:

laine. disse...

tu saiu de moto??

se a tua mãe sabe......

beijo linda!

Adele Corners disse...

Steve..... ai ai.....

☆Ruivinha ☆ disse...

Bah, amada!!! Pensando em passado... que saudades do pudim de pão da tua Mami!!! Nham........ Manda beijos para ela!!!
bezussss lindona!!!
=x;*********************

dessa... disse...

comentarios mega atrasados pq eu sou ocupada (pffff)

laine,
me buscou em casa e abanou pra dona silvia :P

cintia,
não mía!

Janaaaa,
tu tem que provar as novas sobremesas dela... hehe
saudade de ti, pequena!